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Visita de estudo à Escola da Ponte

por apeeaedlv, em 28.04.17

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Caros Associados e Encarregados de Educação,

Conforme anunciámos publicamente ontem dia 27 de Abril, tivemos a oportunidade de visitar a Escola da Ponte, integrando uma comitiva constituída por Vereadores, elementos da Coordenação de Educação da Câmara Municipal, Conselho Municipal de Educação, representante das Juntas de freguesia, direcções do Agrupamentos de Escolas, docentes, auxiliares de educação, representantes das Associações de Pais e Encarregados de Educação.

Uma iniciativa que foi acolhida e operacionalizada em parceria com o Munícipio, a quem agradecemos a imediata disponibilidade e proactividade.

 

Assim, com o objectivo de conhecer in loco a Escola Pública,  que muitos apelidam de "Conto de Fadas", embarcamos na viagem e percorridos muitas centenas de kilómetros descobrimos na recondida localidade de Negrelos (Santo Tirso) uma história diferente com um desfecho surpreendente: A escola impossível afinal existe e funciona !

Fomos recebidos pelos alunos (afinal é escola é deles), que conduziram a visita do princípio ao fim, foram eles que nos mostraram os espaços e explicaram como tudo funciona.

Não há turmas, anos ou ciclos nem aulas expositivas, "furos" ou testes de avaliação. A escola organiza-se em Núcleos de Projeto (Iniciação, Consolidação e Aprofundamento) e todos os alunos são tutoriados nas suas aprendizagens e coadjuvados pela presença de dois professores na sala, com respeito pela sua individualidade e autonomia.

Constatámos também que a democraticidade, a promoção da autonomia e da consciência cívica dos alunos, é conseguida através do seu envolvimento activo no processo de aprendizagem (é o aluno que define o seu plano quinzenal e diário de estudo e regista no dispositivo JÁ SEI que está preparado para ser avaliado).

A responsabilidade de gestão da escola também cabe aos alunos. Todos tem um papel a desempenhar e assumem tarefas, tanto na tomada de decisões (Assembleia de Escola semanal à sexta-feira), como na organização das actividades, evidenciando-se que são os alunos que cuidam e fazem a gestão de todos os materiais (que são partilhados e valorizados por todos) e dos conflitos e problemas entre pares (os cacifos não têm cadeados e os problemas são resolvidos pela Comissão de Ajuda constituída por alunos)

O espírito de camaradagem, interajuda e co-responsabilização e o estreito envolvimento dos pais na escola são particulariedades que se destacam e que tivemos oportunidade de observar.

Os pais e restante comunidade educativa fazem parte do Conselho de Direção da escola (actualmente presidido por um encarregado de educação) e o Conselho de Pais/Encarregados de Educação é a fonte principal de legitimação do Projeto e o órgão de apelo para a resolução dos problemas que não encontrem solução nos demais patamares de decisão da Escola.

Os pais participam nos órgãos de gestão, nas decisões e nas Assembleias de Escola e quinzenalmente subscrevem o plano de aprendizagem dos seus educandos, o que para a coordenadora com quem tivemos oportunidade de falar no final da visita é um dos pontos fortes e diferenciadores do projecto e que impulsiona os sucessos alcançados e a continuidade do mesmo.

 

Sem prejuízo de com os demais intervenientes fazermos o balanço da visita, retirando expectavelmente ilações práticas, apresentando e recolhendo propostas, podemos desde já afirmar que o exemplo da Escola da Ponte demonstra que é possível concretizar a mudança de paradigma da educação na escola pública, onde o respeito pelos interesses dos alunos, a promoção da sua autonomia e cidadania e a participação dos pais seja a pedra de toque fundamental.

Em jeito de conclusão constatamos nesta visita de estudo que não há impossíveis e quando se quer arranja-se forma.

Continuaremos como sempre empenhados e disponíveis para participar activamente na escola, valorizando o papel e a motivação dos professores e demais parceiros da comunidade educativa na promoção e melhoria das aprendizagens dos nossos educandos.

 

Mafalda de Taborda Lourenço

Presidente da Direcção

Assoc. Pais Agrup. Escolas D.Lourenço Vicente

 

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publicado às 11:45

VISITA À ESCOLA DA PONTE

por apeeaedlv, em 20.04.17

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Inserido no Ciclo de Encontros de Educação da Lourinhã, realizou-se no passado dia 10 de março mais um encontro promovido pelas Associações de Pais, desta feita dedidado à ESCOLA DA PONTE (escola pública existente desde 1976), onde tivemos a visita dos Professores Filipe Correia e Alexandra Ferreira, que nos deram a conhecer o modelo e práticas educativas diferenciadas com que trabalham no seu dia-a-dia, esclarecendo dúvidas e animando o debate no Auditório Dr.Afonso Rodrigues Pereira que se encheu de encarregados de educação e muito professores.

Assim foi com naturalidade que desafiámos o Município da Lourinhã e os dois Agrupamentos de Escolas para uma visita in loco à Escola da Ponte, afim de permitir uma melhor consciencialização sobre uma realidade educativa que vem dando provas da sua qualidade na abordagem educativa que propõe, e nos resultados na educação que desenvolve.

Proposta esta, que foi de imediato aceite, estando a visita (com uma comitiva constituída por professores, pais, auxiliares de acção educativa e autarcas) agendada para o próximo dia 27 de abril.

Uma oportunidade para aprendermos com outras experiências e juntos construirmos pontes.

 

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Sobre a ESCOLA DA PONTE:

A Escola da Ponte é uma escola pública que, desde 1976, tem vindo a procurar um sentido próprio na qualidade de educação que promove. Enquadrada num paradigma de racionalidade emancipatório foi, ao longo dos anos, desenvolvendo referenciais organizacionais, pedagógicos e metodológicos, construídos numa cultura reflexiva que instituiu internamente e que fundamentou e fundamenta, a sua autonomia.

Abrangendo o pré-escolar e os 1º, 2º e 3º ciclos, a Escola da Ponte apresenta-se com práticas educativas que se afastam do modelo tradicional. Está organizada segundo uma lógica de projeto e de equipa, estruturando-se a partir das interações entre os seus membros. Devido à sua especificidade, esta escola (com espaços polivalentes, sem salas de aula convencionais) é procurada por diversas famílias dos concelhos limítrofes, de outras regiões do país e até mesmo de outros países.

O Projeto Fazer a Ponte defende, desde sempre, a promoção da autonomia e da consciência cívica dos alunos, privilegiando o seu progressivo envolvimento nas tarefas e na responsabilidade de gestão da escola. O estreito envolvimento da comunidade educativa na tomada de decisões, nomeadamente, na organização da escola e nos processos de aprendizagem, reforça a ideia de que a democraticidade e o respeito pelos interesses dos alunos sobre os demais intervenientes da ação educativa são princípios fulcrais deste projeto.

Sustentado nestes princípios, o modelo organizacional praticado diverge substancialmente do modelo convencional de escola pública.

As dinâmicas organizacionais processam-se de forma muito particular e divergem da convencional organização em turmas, anos e ciclos. Mediante o  quadro conceptual de referência, a escola organiza-se em Núcleos de Projeto que são estruturas organizacionais de coordenação pedagógica intermédia. A mobilidade dos alunos entre os diferentes Núcleos é regulada por um Perfil de Transição, definido nos termos do Projeto Educativo. Existem, ainda, outras estruturas educativas: Dimensões Curriculares: Tutoria, Responsabilidades e Assembleia de Escola que operacionalizam este Projeto Educativo.

Desde 1976 que o Projeto Fazer a Ponte vem sendo desenvolvido numa lógica de progressiva autonomia, antecipando, por um lado, inovações curriculares e pedagógicas que a administração educativa acaba, mais tarde, por acolher e, em parte, tentar generalizar ao todo nacional – de que são bons exemplos, entre outros, o Decreto-Lei 139/2012 de 5 de julho, que aprovou a Organização Curricular do Ensino Básico; o Despacho Normativo n.º7/2013 de 11 de junho, que garante aos alunos do Ensino Básico o aproveitamento pleno dos tempos decorrentes de ausência imprevista do respetivo docente, onde a Escola da Ponte vai, aliás, mais longe, garantindo que todos os alunos cumprem o mesmo horário e estão utilmente ocupados, enquanto decorrem as atividades curriculares propriamente ditas, não havendo “horas mortas”, nem “furos”; o Despacho 8683/2011, que regula as atividades de enriquecimento curricular e o Decreto-Lei n.º132/2012 de 27 de junho, que aprovou novas regras para a contratação de docentes por parte das escolas e dando origem, por outro, a um modelo de organização de escola que, em muitos aspetos, diverge do modelo prevalecente de escola pública estatal. É também de salientar que, para além das inovações acima mencionadas, depois de realizada a avaliação externa de 2003 (a primeira alguma vez feita a uma escola pública portuguesa) foi celebrado o primeiro Contrato de Autonomia com uma escola do sistema público.

Apesar do reconhecimento público, expresso das mais variadas formas, ao longo de mais de um quarto de século, da qualidade do Projeto Educativo e da coerência das práticas que dele decorrem, a administração educativa só em 2004 procurou estabilizar a situação desta escola, reconhecendo-lhe formalmente um estatuto que delimitou as fronteiras da autonomia que se reivindicava, as quais, na prática, já vinha assumindo e que, em diversos aspetos, estavam muito para além das que o próprio Decreto-Lei n.º 115-A/1998 consagrava.

O reconhecimento desse estatuto implicou, como condição prévia, a realização de uma Avaliação Externa da Escola que claramente habilitasse a administração a formular um juízo sobre a pertinência de celebração com a escola de um Contrato de Autonomia que respeitasse, acolhesse e até aprofundasse a autonomia que, na prática, esta escola há muito vinha a defender, assumindo e desenvolvendo, na esteira, de resto, do regime consagrado no Decreto-Lei n.º43/1989, de 3 de fevereiro.

Ao longo de mais de trinta anos, a Escola da Ponte tem desenvolvido através do seu Projeto Educativo uma experiência pedagógica ímpar e tem vindo a transformar-se num local de visita e de formação, não só por profissionais da educação, mas também pela comunicação social e público em geral.

Assim, esta escola tem recebido inúmeros visitantes e têm sido realizadas várias teses de mestrado e doutoramento, artigos, investigações, livros e reportagens em toda a comunicação social. Por outro lado, a Escola tem participado em inúmeros Encontros, Conferências e Palestras. A participação em experiências de formação tem-se materializado de forma presencial (através das visitas realizadas à escola) e em formação on-line. A par de tudo isto são inúmeros os estágios de observação realizados, através dos protocolos estabelecidos com instituições de ensino superior que se dedicam à formação de professores, rentabilizando-se assim esforços mútuos para a iniciação e para o desenvolvimento da profissão docente.

in www.escoladaponte.pt/

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publicado às 14:10

2017-Bombeiros por 5 dias - Missão cumprida !

por apeeaedlv, em 17.04.17

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A Lourinhã já tem mais 60 Bombeiros Juniores !

Mais de meia centena de alunos do AEDLV concluiram com aproveitamento e mérito a sua semana de formação de BOMBEIRO JUNIOR no âmbito da atividade “Bombeiros por 5 dias”, uma parceria de grande valia da Associação de Pais e Agrupamento com os Bombeiros Voluntários de Lourinhã, que vai já na sua terceira edição.

Durante 5 dias das férias da Páscoa (10 a 14 abril) os bravos formandos tornaram-se Mini-Especialistas em técnicas de Salvamento e Desencarceramento; Socorrismo; Comunicações, Incêndios Urbanos, Industriais e Incêndios Florestais, e pernoitaram no Quartel onde foram chamados de emergência para acorrer a um acidente com vítimas em estado grave e combater com sucesso um incêndio.

Veja aqui o trailer com alguns dos melhores momentos de mais uma semana inesquecível.

 

 

#BombeirosPor5Dias
#BvLourinhã
#AssocPaisDLourencoVicente

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publicado às 19:21

Light It Up Blue na LOURINHÃ- Sensibilização do Autismo

por apeeaedlv, em 04.04.17

Light It Up Blue na LOURINHÃ
O dia 2 de Abril é o Dia Mundial da consciencialização do Autismo (criado pela ONU em 2007)  e foi o dia em que monumentos e edifícios por todo o mundo se iluminaram de azul para despertar sobre o Autismo.

Dos Estados Unidos da América à Europa, da Ásia a África e de lés-a-lés também em Portugal, podemos encontrar fotos dos locais mais emblemáticos, da Casa Branca às Pirâmides do Egipto todos acesos de azul.

Este ano a Associação de Pais D. Lourenço Vicente, conseguiu com o valoroso apoio da LUFTEC iluminar de azul a Igreja do Castelo que do seu altaneiro protege a Vila da Lourinhã e que durante o mês de abril aquecerá especialmente o coração das 11 famílias do nosso Agrupamento de Escolas e de todas as outras no nosso concelho que vivem com o Autismo todos os dias do ano.

Mas, mudar a cor da Igreja é mais do que um acto simbólico de empatia, é contribuir para que as conversas em torno da nova iluminação possam ter um efeito em cadeia,  deitando abaixo os preconceitos e promovendo a inclusão de quem não comunica ou interage socialmente como os demais e alertar -sobretudo- para a importância da intervenção precoce.

Ao acender uma luz iluminamos consciências e sensibilizamos corações, na esperança que as crianças, jovens e adultos com este espectro possam também elas ser monumentos de superação e brilhar.

Ajude a divulgar esta luz :-)

#LightItUpBlue

#AssocPaisDLourencoVicente
#ApoioParticipacaoEducacaoEmpenho

 

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Aceda AQUI à reportagem da cerimónia no Facebook

Aceda AQUI ao álbum fotográfico

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publicado às 15:04


Associação Pais do Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente

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